Projeto apoiado pelo Grupo Atem é destaque na imprensa internacional

A terapia pioneira, realizada com o boto-cor-de-rosa, já beneficiou mais de 400 famílias amazonenses. Com o apoio do Grupo Atem há dois anos, o projeto inovador tem ajudado crianças e adolescentes com autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down, entre outras condições, e ganhou destaque na imprensa nacional e estrangeira.

O assunto chamou a atenção da Agence France-Presse (AFP), uma das agências de notícias mais conhecidas no mundo. A AFP enviou uma equipe para acompanhar uma sessão com os golfinhos da Amazônia, realizada em um flutuante no Rio Negro, em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).

A notícia repercutiu em dezenas de sites internacionais, em idiomas como francês, inglês e espanhol, como The Star (África do Sul), Barron’s (publicação americana voltada para as empresas de Wall Street), The Exponent (EUA), Geo News (Paquistão), Agência Andina (Peru), RFI (França), L’Essential (França) e Tahiti-Infos (Tahiti). Páginas de notícias do MSN, Yahoo e G1 também repercutiram o assunto.

Criado pelo fisioterapeuta Igor Simões, em 2006, o programa teve início no antigo hotel Ariaú, onde atendia crianças da APAE, Hemoam e da Fundação de Apoio e Deficiência do Amazonas. Atualmente, um dos parceiros é o Abrigo Moacir Alves, que leva seus jovens para as sessões gratuitas na região.

O projeto foi abraçado pela Atem e pela Navemazônia e, agora, conta com uma lancha e combustível para o transporte das crianças e jovens até o flutuante, onde ocorre a interação com os botos.

“Eu tenho que agradecer de coração mesmo a essa força. A Atem entende a importância da inclusão social das crianças e da preservação dos animais”, afirmou Igor Simões.

“É muito importante que as empresas se atentem às instituições. Sobrevivemos de doações de empresas que se importam. As pessoas com deficiência são marginalizadas, por isso, ter apoio é essencial. A Atem já está consolidada nessa parte do amparo social, formando uma rede de apoio e proteção para crianças, adolescentes e pessoas com deficiência”, afirmou Hannah Fernandes, colaboradora do Abrigo Moacir Alves.